Seja importação ou exportação, para uma operação de comércio exterior bem-sucedida, existe uma etapa fundamental, o planejamento!

A chave de uma boa operação de comércio exterior é sem dúvida o planejamento. Estamos falando de transações entre diferentes países e legislações, portanto, estruturar as operações de maneira estratégica é essencial. Nós já falamos sobre o planejamento de importação, mas de maneira geral, o que precisa ser planejado em uma operação de comércio exterior? Nós separamos algumas etapas que precisam de uma atenção minuciosa.

Por que planejar as operações de comércio exterior?

Sabemos que o comércio exterior oferece inúmeras vantagens aos importadores e exportadores. Ao realizar transações internacionais, você eleva a sua empresa a novo patamar, expandindo o seu negócio para além do mercado local e aprimorando a qualidade dos produtos. Além de ser capaz de adentrar mercados exigentes e qualificar os seus colaboradores para as atividades do comércio exterior.

Mas sem planejamento esse processo pode ser um desastre. Por isso, o planejamento das operações de comércio exterior se faz necessário para eventuais riscos e custos adicionais.

Dentro deste planejamento, elencamos cinco tópicos que merecem a sua atenção:

Classificação Fiscal

A Classificação Fiscal de Mercadorias identifica os impostos que devem ser pagos para a liberação aduaneira dos produtos importados. Para isso, existe a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), uma etapa administrativa, que define as características da mercadoria e a partir disso, os impostos serão recolhidos. Assim, esta etapa tem impacto nas operações de comércio exterior e quando efetuada de maneira incorreta, gera custos adicionais.

Negociação entre exportador e importador

Seja você o importador ou exportador, as negociações para o pagamento devem ser claras e baseadas nos Incoterms, os Termos Internacionais de Comércio, que irão definir as responsabilidades das partes envolvidas na operação de comércio exterior. Caso esses termos não sejam acordados, pode acontecer divergências entre importador e exportador e até mesmo com o Banco Central.

Acordos Internacionais

Os acordos internacionais são uma grande ferramenta nas transações de comércio exterior. Por isso, estar atento aos acordos que o país participa é fundamental. No Brasil, por exemplo, o Mercocul (Mercado Comum do Cone Sul) garante certas vantagens, como a redução do Imposto de Importação (II). Portanto, desde que os requisitos estabelecidos nesses acordos sejam respeitados, você pode usufruir dessas vantagens.

Documentação

Em qualquer etapa das operações de comércio exterior, documentos específicos são necessários. Novamente, independe de qual parte a sua empresa representa na transação, a documentação deve ser realizada de maneira rigorosa. Quando algum desses documentos é incompatível, multas serão incididas na sua operação, além de gerar atrasos e dificuldades na liberação aduaneira.

Logística

Na parte referente à logística, é importante determinar qual será o modal de transporte, os seus custos e os valores em torno do armazenamento da carga antes de ser liberada. Além disso, levar em consideração a logística da mercadoria após o desembaraço aduaneiro.

Quando não acontece um planejamento das operações de comércio exterior, é comum que após realizada determinada etapa, o importador ou exportador percebam que o processo poderia ter sido otimizado. Por isso, fica evidente que o planejamento bem executado gera um impacto positivo nas operações. Para te acompanhar nesse processo, você pode contar com a TCW! Com o know how angariado ao longo de anos de experiência, ajudamos você a executar uma operação de maneira bem planejada, evitando os gargalos e reduzindo os riscos e custos.